Esse ano não foi fácil, perdi dois grandes amigos pra covid; o primeiro foi o Lekão (Alex Jerônimo), o nosso Renato Russo Avareense. Lekão foi um ícone do underground da minha cidade, fundador da banda Fratura Exposta, uma banda que misturava o gótico e as desilusões dos jovens que iniciavam os anos 90 infruenciados por Smiths, Ramones, Cure, Joy Division e outras...
Conheci a família toda e virei amigo, a mãe dona Geni e os muitos irmãos desse músico, cantor e poeta fantástico. Um cara extremamente educado e gentil. Só lamento não ter convivido mais intensamente nos anos posteriores, mas quando perdemos é que sentimos que poderia ter sido muito melhor do que foi.
O segundo cara o Marcos Rogério Paes, o Marquinho Terror, me ensinou 90% do que sei sobre rock; Marquinho era um cara sofrido, era intenso, as vezes chato e as vezes legal pacaralho, maluco o tempo todo, muitas vezes incoveniente e muitas vezes vinha te oferecer a amizade mais honesta e sincera do mundo e isso era verdadeiro. Nem me lembro de quantas brigas ele arrumou com todo mundo (nunca pra valer) e depois chegava a chorar pedindo desculpas. Fundamos uma banda nos anos noventa, na verdade ele se auto convidou pra ser o vocalista, a banda não deu certo, mas o nosso sonho de ser rockstar foi real por algum meses e ficarão em nossa memória para sempre, na foto abaixo o queridissimo Lekão e o Marquinho após um ensaio da banda The Experiment.
O querido Marquinho Terror abaixo:
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