O livro autobiográfico do genial e genioso Lobão retrata um artista polêmico e visceral dos anos 70 até os dias atuais. Após ler este livro, passei a respeitar muito mais o Lobão. As informações que nos chegavam eram principalmente através de revistas e televisão, mas Lobão nunca se vendeu e mantinha uma relação quase de ódio com esses meios, pois não aceitava precedentes e não fazia concessões.
Ele era um artista doidão, intelectual, irresponsável, sarcástico, músico extraordinário, compositor talentoso e, principalmente, rebelde. O que seria do rock sem a rebeldia? Ou o que seria da música sem a rebeldia? (Não confundam rebeldia com agressividade, pois a rebeldia pode até incomodar alguns, mas carece de inteligência para existir, enquanto a agressividade é burra e pode ser praticada por qualquer imbecil).
A biografia de Lobão se mistura com a própria história do rock nacional, da qual ele foi um participante ativo e fundamental.
Leiam, vale a pena!
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