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terça-feira, 8 de maio de 2018

Lixa Norton Nofil A 275 (Premium).



Olá amigos! Hoje eu vou falar sobre a lixa Nofil A275 (made in Canadá) que acabei de testar. Embora muitos já conheçam e já usem a bastante tempo, eu nunca havia testado a lixa, embora já tivesse pedido algumas vezes em compras e sempre o lojista me enviava da outra Nofil mais comum.







A lixa é durável, ou seja, você vai usá-la muitas vezes antes de descartá-la. Além da minha avaliação recente de apenas uma semana, eu também levei em consideração os depoimentos de gente gabaritada e talentosa como meus amigos de Whatsapp que já usam há mais tempo.
Quanto à parte técnica: A lixa tem como grão abrasivo o Óxido de Alumínio Marrom, é conhecida como lixa Champagne além de ser considerada pelo próprio fabricante como umas das "Best Sellers" da empresa. O papel é muito superior ao papel da lixa Nofil mais comum (Nofil A219). 
Porque citei o papel da lixa? 
-No caso da lixa canadense o papel não rasga com tanta facilidade como o papel da lixa mais comum e também a lixa mais comum como essa da foto abaixo perde o abrasivo e o poder de desgaste muito rápido.
Lembrando que a Lixa Nofil A219 é para madeira, enquanto a lixa Nofil A275 é para funilaria automotiva.

Preço: A lixa Nofil A219 custa em média de um real em diante enquanto a Nofil A275 custa de dois e cinquenta a três reais. Porém não dá nem pra comparar as duas, pois a lixa canadense (Nofil A275) dura umas dez vezes mais.
Não custa relembrar aos iniciantes que as lixas mais usadas são as de grão 240/280/360/400/600; e também as lixas de acabamento fino ou brilho de grão 1200/1500/2000, etc. Essas lixas não possuem o nome Nofil, mas também são para uso automotivo. Também é interessante dizer que as lixas de grãos superfinos como essas citadas acima, tem um tamanho menor e são bem mais caras obviamente. As cores variam conforme a marca.


Cada ourives tem uma preferência quanto à numeração das lixas, eu particularmente uso as de grão 240 ou 280;320 ou 400 e uma 1600 pra acabamento fino.


Uma tabela explicativa abaixo:
Granulação da lixaEspecificação/Utilização
20Extremamente grossa, com grande capacidade de desbaste.
36Extremamente grossa, com grande capacidade de desbastes para madeiras e outros maleáveis.
60Grossa.
80/100Grossa, utilizada em remoção de oxidações de metais e para áreas com pinturas de difícil remoção
120/180Média - De utilização em geral
220/240Média, recomendada para madeiras
320Fina, a primeira lixa nos acabamentos mais finos
400Fina, recomendada para lustrar
600/1200Muito fina, lustre e polimento
1600Extremamente fina - Lustre de jóias


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terça-feira, 1 de maio de 2018

As seis eras da joalheria antiga.

Amigos, tudo bem! Raramente eu copio alguma matéria da internet, mas nesse caso é informação rara e pouco comentada, a não ser para aqueles que frequentaram uma faculdade de Belas Artes e tiveram que aprender ( como não é meu caso). A matéria original está em inglês e foi traduzida para o português. As imagens foram garimpadas na internet pois a matéria original não tem imagens.
Leiam que é curtinha e além do quê, o conhecimento te dá asas.

Era Georgiana (1714-1830)
De todas as jóias antigas, o georgiano é considerado o mais raro. Nomeado para os reis George I, II e III, a joia da era georgiana era quase exclusivamente usada por membros reais da sociedade. Muitos dos itens apresentavam diamantes em cortes de rosa montados em configurações de costas fechadas. Como eles não eram valorizados por sua apresentação geral, mas principalmente por suas pedras ou metais preciosos, muitas joias da era georgiana foram desmontadas e agora são extremamente raras. Anéis e broches são encontrados mais comumente que os brincos e colares da Geórgia.





 Era Vitoriana (1837-1901)
Como as jóias da era georgiana, a joalheria da era vitoriana tem o nome de um monarca: a rainha Vitória. Uma característica única das jóias desta época é como os projetos refletem as fases da vida das rainhas. Durante as seis décadas de seus governos, as joias vitorianas refletem seu namoro com o príncipe Albert, com corações, arcos, flores e pássaros. Após a morte do príncipe, Victoria entrou em um período de quase 20 anos de luto. Foi nessa época que a rainha, e muitas outras pessoas em toda a Europa e eventualmente nos Estados Unidos, começaram a usar jóias muito mais escuras com esmalte preto, ônix preto e carvão fossilizado.











Art Nouveau (1880-1910) Art Nouveau literalmente se traduz em “Nova Arte”. As joias dessa era se sobrepõem às eras vitoriana e eduardiana e, embora tenham sido de curta duração, causaram um grande impacto em como os designers de jóias começaram a elaborar suas obras de arte. Foi durante esta época que muitos fabricantes de joias começaram a buscar inspiração e influência na natureza para seus projetos. Muitos itens deste período de tempo apresentam desenhos suaves e fluidos, juntamente com novos materiais como casca, cobre, chifre, etc. Algumas das pedras preciosas mais comumente usadas são ametista, opala, âmbar, citrino e pérolas de água doce.











Era eduardiana (1901-1915) Diamantes, pérolas e platina são os principais materiais usados ​​durante a era eduardiana. O aspecto branco sobre branco dessas combinações era considerado um ato de sofisticação e classe, enquanto os desenhos refletiam a sensibilidade refinada e as qualidades femininas do período. Os joalheiros muitas vezes se voltaram para a arte romana, napoleônica e grega antiga como inspiração.










Art Deco (1920-1939) Art Deco é a era dos desenhos ousados ​​e simétricos, não apenas em móveis e arranha-céus, mas também em designs de jóias. As pedras eram maiores e mais brilhantes e começaram a incorporar mais esmeraldas, rubis e safiras. Foi também nessa época que os diamantes começaram a ser apresentados ao lado de pedras como ônix, jade, coral e lápis, muitas vezes em padrões geométricos retangulares ou triangulares.










Retro (1939-1950) A era final das coleções antigas é a era Retro. Algumas vezes referidas como joias de “coquetel”, essas peças eram maiores e mais arrojadas do que nunca. Como a indústria cinematográfica estava em expansão, o mesmo acontecia com o desejo da mulher comum pelo glamour de Hollywood. As pedras, embora exageradas e divertidas, ainda refletiam uma grande feminilidade. Os historiadores atribuem isso ao fato de que as mulheres estavam começando a entrar na força de trabalho durante a Segunda Guerra Mundial. Eles trocaram os vestidos por roupas justas e manicures por ferramentas, então a joia servia como uma oportunidade para adicionar um toque feminino. Muitos sintéticos foram introduzidos durante esse tempo e as ligas substituíram metais preciosos que eram necessários para navios, aviões e similares.








Cada época produziu desenhos que mudam o jogo e cada estética é especial em si mesma. As peças de joalheria que procuramos e vestimos são bons adornos, mas também podem ser apreciadas como mini obras de arte que refletem a era que as formou.
Fim.

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