Mas esse refugo de trincal guardado por algum tempo e depois preparado para a retirada do ouro vai com certeza te surpreender pela quantidade que é possível recuperar.
Um dos métodos mais usados seria dissolvê-los com ácido sulfúrico, porém esse é um método extremamente perigoso, pois o ácido sulfúrico reage violentamente quando misturado com água, além do próprio queimar a pele com facilidade podendo causar danos com muita gravidade.
Eu usei um moinho de bolas para moer esse resíduo e depois retirar o ouro com água régia, porém, como não deixei moer o suficiente e acabei desmontando o moinho e não notei na época que sobraram diversas borras inteiras. Achei uma ótima solução pra moer as borras sem percas.
Uma das formas que vi o pessoal quebrar é usando o dado de bola e um punção de bola, mas isso estraga o dado com o passar do tempo além de espirrar os cacos de borra por todo lado. Outro modo é com a válvula, taz e martelo, mas também existe a perca de material.
Então num improviso urgente de quebrar algumas borras que estavam inteiras e poder iniciar a purificação (entendam que a água régia não dissolve essa borra e as bolinhas de ouro que estiverem em seu interior não serão aproveitadas) e vejam só a traquitana.
Essa peça abaixo é um sino de bicicleta,vem junto com os acessórios de bicicletas novas e a outra é uma válvula de carro(pequena).
Veja os tamanhos das válvulas abaixo, tem que ser uma que se encaixe bem |
A borra moída não escapa e não há risco de perder as preciosas bolinhas de ouro que estão em seu interior. Como eu tinha que exemplificar e tirar a foto,não conseguiria segurar a campainha para martelar, então é óbvio que terá que fazer isso antes de bater com o martelo; o martelo da foto é de borracha, mas é só pra ilustrar, para o trabalho usa-se o de aço |
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