Esse molho fermentado é de autoria do Jefão, do fórum Pimentas.Org, e esta é a terceira vez que o faço, com um resultado simplesmente fantástico. Desta vez, separei as pimentas amarelas das vermelhas e veremos o resultado depois de 2 meses.
Usei 3 garrafas PET de 2 litros e 1 cateter, todos esterilizados.
A tampa da PET foi furada com um diâmetro um pouco menor para que o cano entrasse bem justo.
Para garantir a vedação, utilizei cola de silicone, pois se entrar oxigênio na garrafa, tudo está perdido.
As pimentas amarelas (salar, jamaicam yellow, luna, orange habanero) e as vermelhas (dedo de moça, cumari, malagueta, bode, jalapeno, etc.) serão batidas com um pouco de água, 1 colher de sal e 2 colheres de açúcar cada uma. A água facilita na hora de bater.
Aqui, as pimentas já estão batidas e prontas para ir para a garrafa PET. Usei um funil e bastante paciência.
Finalmente, tudo está pronto. O caninho deve ficar dentro da água e jamais sair dali. Sua função é evitar que o oxigênio volte para dentro da garrafa. Com o passar dos dias, começará a fermentação e, consequentemente, sairão bolhas pelos canos. Essas bolhas são de gás carbônico, resultado da fermentação.
Quando parar de sair bolhas dos canos, as PETs serão cortadas, e o molho batido com vinagre branco na mesma quantidade. Em seguida, será coado para retirada das sementes, e também acerta-se o sal. No meu caso, eu adocei ao invés de salgá-lo mais, e ficou melhor. Coloque numa garrafa e deixe na geladeira para curtir um pouco mais.
