MESA COORDENADA

Fiz esta mesa para usá-la em um torno caseiro, o qual eu pretendia utilizar para frisar alianças. No entanto, enfrentei dificuldades ao tentar fazer as pinças onde as alianças seriam fixadas. O custo para fabricar essas pinças ficaria bastante alto e inviável, pois o torneiro que consultei cobrou um preço considerável, e outros profissionais que consultei demonstraram falta de habilidade e deixaram a desejar no acabamento.

Diante dessa situação, optei por utilizar a mesa em uma furadeira de bancada, e o resultado ficou excelente. Utilizei uma barra de alumínio e muita paciência no processo de fabricação.

As duas bases já foram serradas e estão bem alinhadas. Não me perguntem sobre as medidas, pois fui ajustando conforme a necessidade durante o processo.

                                                  

A parte interna da mesa foi serrada com muita precisão, pois qualquer folga comprometeria a qualidade da mesa.

Os encaixes foram ajustados com muita precisão para que, posteriormente, pudessem ser lubrificados, evitando qualquer folga ao longo do processo.

  

A base do rolamento 

                                                     A base que prende a porca

A porca em ambos os lados da caixa central

A barra roscada que contém o rolamento foi fixada por uma porca e uma contraporca.

Sobrepostas uma sobre a outra

  

Preparando a barra roscada da caixa superior

A mesa pronta,faltando apenas a aba para fixação

A aba para fixação e a mesa pronta

REPOUSSÉ OU CINZELADO

Essa técnica é muito interessante e também muito antiga. É bastante difícil de ser executada. Consiste em colocar uma chapa fina de metal (prata ou alpaca) sobre uma cera especial, que pode ser o breu ou outros materiais. Com um pequeno martelo e punções (cinzéis) de vários formatos, procede-se martelando a chapa de metal sobre um rascunho previamente desenhado sobre a chapa ou sobre um molde pré-fabricado, como exemplificado abaixo:

A peça matriz esculpida em madeira

Abaixo o recipiente com Breu que é usado no processo

Os cinzéis que podem ser comprados prontos ou feitos 

manualmente pelo artista

   

A artista desenhando a peça sobre o Breu

Abaixo os formatos do cinzel sobre a chapa

Deixei esta postagem engavetada, aguardando o material e a permissão do artista gaúcho Sorro Edevar B. Machado, que realiza o cinzelado de forma única. O amigo Sorro emprega essa técnica para ornamentar facas, cuias para chimarrão, entre outras peças.

Aqui estão algumas das belas criações produzidas por esse talentoso artista. O contato que possuo do artista é este: Facebook

FERRAMENTAS ANTIGAS

Antes que caiam no esquecimento ou se deteriorem com a ferrugem, trago mais algumas ferramentas antigas, obtidas de sites de venda ao redor do mundo. Destaco um morceto manual, uma peça que pode ser utilizada com tranquilidade nos dias atuais.

Morça antiguissima 

                             Pinças de mini torno de relojoeiro

Um calibrador ???? Um especimetro????

Esse parece ser um marcador ou uma ferramenta para relojoaria.

A lupa do Leonardo.

Abaixo ferramentas para furar

A ancestral e atual bigorna/morsa

Cortador de anéis que ficam presos no dedos e não saem por bem.

 Martelo pena muito antigo

Alicate de corte

 Balancinhas antigas,que ainda são usadas por alguns.

 Uma mini morça, lindíssima!

Explorando um pouco além da joalheria, apresento abaixo mini tornos que eram utilizados em relojoarias. Essas ferramentas revelam a habilidade e a precisão necessárias para trabalhar em detalhes finos, características essenciais no universo da relojoaria.